Jackson Cionek
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REM Ativo REM Fásico e a Regulação dos Eus Tensionais na Mente Damasiana

REM Ativo REM Fásico e a Regulação dos Eus Tensionais na Mente Damasiana


Em nossa teoria neuroafetiva decolonial, propomos que os diferentes estágios do sono REM (Rapid Eye Movement) cumprem funções distintas, mas complementares, na autorregulação da consciência e na manutenção dos Eus Tensionais. O REM ativo atua predominantemente na Propriocepção Damasiana, oferecendo um cenário simulado no qual a mente original pode reorganizar os mapas corporais sem a rigidez dos padrões motores habituais. Essa liberação da Propriocepção permite que o corpo virtualizado nos sonhos explore formas alternativas de movimento e posicionamento, como uma reinicialização cinestésica do Corpo Território.


Por outro lado, o REM fásico, caracterizado por rápidas explosões de atividade neural e movimentos oculares, atua sobre a Interocepção Damasiana. Nesse estado, são processadas sensações internas mais sutis, como calor, dor, tremores ou alterações viscerais, que durante a vigília são moduladas ou até suprimidas pelos Eus Tensionais dominantes. Quando estamos em sonho lúcido, conseguimos inclusive localizar e perceber essas sensações com precisão, o que reforça a ideia de que o sonho é um ambiente de simulação autorregulatória da consciência corporal — onde o Eu pode ser desconstruído ou flexibilizado.


Todo Eu Tensional, por definição, impõe dois tipos de filtros sobre a consciência:


1. Um limiar de tensão visceral que se sobrepõe à Interocepção natural, impedindo que certos sinais internos sejam sentidos ou processados conscientemente. Isso pode gerar bloqueios ou distorções emocionais, especialmente quando esse Eu está sustentado por crenças, medos ou obrigações sociais internalizadas.


2. Uma rigidez operacional sobre a Propriocepção, resultando em padrões motores e perceptivos fixos, geralmente associados a papéis sociais, profissões, traumas ou expectativas culturais.


Durante o sono REM, especialmente em estados de sonho lúcidos ou quando o sonho é recordado com clareza, essas tensões são flexibilizadas. A consciência pode então experimentar novas formas de sentir-se corpo e de habitar o corpo — sem a pressão dos Eus condicionados. Assim, o sonho atua como uma válvula de escape bioafetiva que reorganiza os circuitos cerebrais envolvidos no Metabolismo Existencial, criando espaço para que o Quorum Sensing Humano volte a operar de forma mais saudável e sensível ao ambiente real.

 
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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States