Movimento das Águas Interiores e Sincronia Circadiana do Ser
Movimento das Águas Interiores e Sincronia Circadiana do Ser
Consciência em Primeira Pessoa
Sonho Bom de Bem Estar no Agora
O tempo não existe.
O que chamamos de tempo é apenas a medida dos diferenciais de movimento entre corpos, águas e campos de energia.
Em outras palavras, o que existe são ciclos — o ciclo solar, o circadiano, o respiratório, o cardíaco.
O corpo é o lugar onde esses ciclos se encontram e se transformam em consciência.
Dentro de nós, o que flui não é o tempo, mas a água.
Cada célula pulsa em seu próprio ritmo, desenhando marés microscópicas que seguem o Sol.
Quando respiramos, dormimos ou sonhamos, não estamos passando pelo tempo —
estamos participando do ciclo da Terra em nós.
A vida não é uma linha, mas um círculo de fluxos, retornos e recomposições.
O que muda não é o tempo, mas a posição da consciência dentro do movimento.
O corpo como planeta de ciclos
As tradições ameríndias sempre souberam que o tempo é uma ilusão do olhar.
Para elas, o dia e a noite não são horas, mas respirações do mundo.
O Sol inspira, a Lua expira.
Entre esses gestos, a Terra sonha o seu próprio movimento —
e o corpo humano, feito de água, acompanha a dança.
A ciência moderna chama de ritmo circadiano esse diálogo entre o corpo e o Sol.
Mas ele é mais do que um relógio biológico:
é uma força tracional interna, um campo gravitacional de energia viva.
Durante o dia, a mTOR desperta o metabolismo;
as águas internas tornam-se dinâmicas, a consciência volta-se para o fazer.
À noite, a mTOR se aquieta; o corpo economiza energia,
as marés celulares se reorganizam e o cérebro entra em estado de limpeza e regeneração.
O Sol, que move os oceanos de fora, também move os oceanos de dentro.
O ciclo circadiano é o elo entre luz, respiração e percepção —
é o modo como o cosmos se inscreve em cada célula.
“O Sol é o coração do corpo, e o corpo é o relógio do Sol.”
DNA – a nascente do Pertencimento
Em cada célula, o DNA flutua num mar de água estruturada, carregada negativamente.
Essa água forma uma rede coerente que responde à luz, à temperatura e ao som (Pollack, 2020; Del Giudice, 2021).
É ela que traduz o ambiente em vibração e dá ao DNA a leitura necessária para diferenciar-se.
O DNA, portanto, não é um código fixo — é uma inteligência líquida.
Ele percebe o contexto, escolhe que genes ativar e ajusta-se ao ambiente (Jablonka & Lamb, 2020).
Essa resposta é o primeiro gesto de Pertencimento:
a célula reconhece o lugar que ocupa e o transforma em continuidade da vida.
O DNA não marca o tempo, marca o ritmo.
Sua duplicação é sempre resposta ao ambiente —
um compasso da dança cósmica entre dentro e fora.
Sono, limpeza e consciência cíclica
Durante o sono, o corpo não repousa: recircula.
O líquido cefalorraquidiano pulsa em ondas lentas,
lavando o cérebro e redistribuindo as energias metabólicas (Fultz et al., 2019; Xie et al., 2021).
Essas ondas são marés internas —
elas carregam o que foi aprendido, dissolvem o que não serve,
e restauram o estado de coerência entre coração, respiração e mente.
Ao acordar, não voltamos ao tempo:
voltamos ao fluxo consciente do ciclo.
A cada despertar, recriamos o corpo e o mundo a partir do mesmo movimento vital.
Fé corporal e Fruição rítmica
A espiritualidade DANA entende a fé como confiança fisiológica —
a certeza silenciosa de que o gesto certo abrirá o caminho certo.
Essa fé não é crença, é sincronização.
Ela nasce quando o corpo deixa de resistir ao ciclo e volta a fluir com o planeta.
Na Fruição, o Ser entra em acordo com o ritmo.
O pensamento desacelera, o corpo se torna ressonância,
e o sentir volta a ser o centro da consciência.
Não há tempo nem esforço — apenas fluxo e presença.
O corpo sente, age e retorna ao mesmo ponto,
como o rio que volta sempre à nascente do seu sentido.
O corpo como ciclo do mundo
O corpo é uma miniatura da Terra.
Cada pulsação é um nascer do Sol; cada expiração, um pôr do Sol.
Nossas águas são as mesmas que correm nos rios e evaporam nas nuvens.
Quando respiramos, bebemos ou dormimos,
participamos do mesmo movimento que faz girar os astros.
A sincronia circadiana não mede o tempo —
ela mede o grau de harmonia entre nós e o Todo.
Ser saudável é estar em compasso com os ciclos;
sofrer é resistir ao movimento natural do universo.
“A consciência é a água que aprendeu a se mover em ritmo com a Terra.”
Síntese final
O tempo não existe — o que existe é o ciclo.
DNA, mTOR e Sol formam o triângulo do movimento vital.
As marés internas espelham o movimento da Terra.
Cada respiração é um nascer,
cada sono, um retorno,
cada sonho, uma lembrança de que tudo pulsa.
O corpo é o ciclo do mundo
— a consciência do movimento que nunca começou e nunca terminará.
Referências Pós-2020
Neurociência e Ritmos Circadianos
Berntson, G. G. (2023). Autonomic Rhythms and Metabolic Balance during Deep Sleep.
Xie, L., et al. (2021). Sleep Drives Metabolite Clearance from the Adult Brain. Science.
Fultz, N. E., et al. (2019 / 2021 reprint). Coupled Oscillations of Neural and Fluid Dynamics in Human Sleep. Science.
Friston, K. (2022). Active Inference and the Free-Energy Principle.
Turek, F. W., & Zee, P. (2021). Circadian Rhythms and the Physiology of Sleep.
Biofísica da Água, DNA e mTOR
Pollack, G. H. (2020). Cells, Gels and the Engines of Life – Updated Edition.
Del Giudice, E., & Vitiello, G. (2021). The Quantum Field of Living Matter.
Jablonka, E., & Lamb, M. J. (2020). Evolution in Four Dimensions – Revised Edition.
Saxton, R. A., & Sabatini, D. M. (2021). mTOR Signaling in Growth, Metabolism, and Disease.
Laplante, M., & Sabatini, D. M. (2022). mTOR: Linking Growth Signals to Metabolism. Nature Reviews Molecular Cell Biology.
Hawley, S. A., et al. (2020). mTOR and AMPK: Balancing Growth and Energy.
Complexidade, Corpo Território e Espiritualidade
Damasio, A. (2021). Feeling and Knowing.
Craig, A. D. (2023). Homeostatic Emotion and the Neural Basis of Feeling.
Maturana, H., & Varela, F. (2021). Autopoiesis and Cognition – New Edition.
Viveiros de Castro, E. (2023). Metafísicas Canibais.
Kopenawa, D., & Albert, B. (2022). A Queda do Céu.
Pereira Jr., A. (2023). Consciência, Informação e a Tríplice Natureza da Realidade.
Buen Sueño en el Bienestar del Ahora
A Good Dream in the Well-Being of Now
Sonho Bom no Bem-Estar do Agora
El Renacimiento del Pertenecer Natural – Joinville, los Umbu, los Sambaquíes y la Prosperidad Bribri
The Rebirth of Natural Belonging – Joinville, the Umbu People, the Sambaquis, and Bribri Prosperity
O Renascimento do Pertencimento Natural – Joinville, Umbus, Sambaquis e a Prosperidade Bribri
Movimiento de las Aguas Interiores y Sincronía Circadiana del Ser
Movement of the Inner Waters and Circadian Synchrony of Being
Movimento das Águas Interiores e Sincronia Circadiana do Ser
Cuerpo Territorio – La Conciencia del Espacio Vivido
Body Territory – The Consciousness of Lived Space
Corpo Território – A Consciência do Espaço Vivido
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Movement of the Waters – The Vital Cycle Inside and Outside the Being
Movimento das Águas – O Ciclo Vital Dentro e Fora do Ser
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Apus – A Propriocepção Estendida do Ser
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