Jackson Cionek
11 Views

Desacoplamento do Mercado Financeiro e Derivativos - Soberania e Defesa Nacional

Desacoplamento do Mercado Financeiro e Derivativos - Soberania e Defesa Nacional

Quando o dinheiro se desconecta da vida, o cérebro cria um vício coletivo


CoConsciência em Primeira Pessoa

Sinto que o tempo corre mais rápido quando busco lucro.
A respiração encurta, o corpo se acelera, e cada oscilação do mercado parece um pulso do meu próprio coração.
Mas logo percebo: o prazer vem antes do ganho — o cérebro se antecipa ao lucro e o transforma em necessidade.

O mercado financeiro, quando opera por derivativos e especulações sem lastro, replica no coletivo o mesmo circuito de dependência dopaminérgica que atua nas adições.
É o mesmo mecanismo que faz alguém apostar, consumir ou repetir comportamentos compulsivos.
A dopamina promete futuro, mas raramente entrega pertencimento.

O desacoplamento do mercado financeiro é, portanto, uma política de saúde cognitiva da nação:
um processo de desintoxicação da ilusão de valor e de retorno à realidade bioeconômica — onde o dinheiro volta a representar energia, trabalho e vida.


Neurociência Aplicada

  • A especulação financeira contínua ativa o estriado ventral e o córtex orbitofrontal, regiões associadas à antecipação de recompensa.

  • A cada previsão de ganho, há liberação de dopamina e inibição temporária do córtex pré-frontal dorsolateral (dlPFC) — área responsável pelo controle e julgamento moral.

  • Com o tempo, o cérebro passa a buscar o estímulo dopaminérgico e não o valor real da ação — criando um ciclo de expectativa e vazio, semelhante ao das adições comportamentais.

  • Essa desconexão entre dopamina (motivação) e interocepção (sentir o real) gera o que chamamos de anomia neuroeconômica: o cérebro acredita em números que não existem.

  • O DREX CIDADÃO, ancorado em energia, carbono e vida, atua como moeda com homeostase fisiológica, impedindo o colapso perceptivo coletivo que transforma especulação em crença.

Quando o mercado se torna pura dopamina, o corpo social perde propriocepção — deixa de sentir o que vale o que é vivido.


Materialidade Científica – Experimentos Propostos

E1 – Recompensa Financeira e Atividade Dopaminérgica

  • Amostra: 60 operadores de mercado vs 60 trabalhadores de economia real.

  • Aquisição: fMRI (núcleo accumbens, OFC, dlPFC) + HRV + cortisol salivar.

  • Tarefas: simulação de ganhos/predições com e sem base real de lastro (energia, carbono, produtos).

  • Resultado esperado: derivativos sem base real → ↑ ativação dopaminérgica e ↓ controle pré-frontal; atividades produtivas reais → equilíbrio entre dopamina e HRV.


E2 – Ilusão de Valor e Consciência Corporal (versão revisada)

  • Amostra: 100 participantes de diferentes níveis socioeconômicos.

  • Aquisição: fNIRS (vmPFC e lOFC, inferindo conectividade insular) + EEG (θ-midfrontal).

  • Justificativa técnica: o fNIRS mede apenas regiões corticais superficiais; a atividade insular é inferida por conectividade hemodinâmica entre o córtex orbitofrontal lateral (lOFC) e o pré-frontal ventromedial (vmPFC), funcionalmente acoplados à ínsula anterior.

  • Tarefa: avaliar “valor” de bens reais vs ativos digitais fictícios.

  • Resultado esperado:

    • bens reais → ↑ HbO no vmPFC/lOFC (interocepção inferida, valor corporal);

    • ativos fictícios → ↑ sinal dopaminérgico e ↓ coerência θ (controle executivo).

Esses experimentos demonstram que a desconexão do dinheiro da realidade física provoca distúrbios cognitivos previsíveis, mensuráveis em dopamina, HRV e oxigenação pré-frontal — e que moedas ancoradas em energia e carbono restabelecem a coerência perceptiva entre o cérebro e o mundo vivido.


Referências e Evidências (2020 – 2025)

  1. Padoa-Schioppa C (2021) Neural origins of economic value. Annu Rev Neurosci 44: 615–639.

  2. Rangel A & Camerer C (2022) Neuroeconomics of risk and reward prediction. Nat Rev Neurosci 23(6): 376–390.

  3. Northoff G (2022) The temporo-spatial neural basis of illusion and value perception. Neurosci Biobehav Rev 138: 104740.

  4. Liu et al. (2022) Mapping orbitofrontal–insula functional connectivity using multimodal NIRS-fMRI. NeuroImage 261:119522.

  5. Zhang J et al. (2023) Dopaminergic overdrive in speculative decision-making. Front Hum Neurosci 17:112134.

  6. Huys QJ et al. (2024) Computational mechanisms of addiction and economic behavior. Nat Commun 15:1843.

  7. Li X et al. (2024) Neural correlates of moral valuation under financial stress. Cereb Cortex 34(3):921–938.

  8. Bashivan et al. (2023) fNIRS–EEG integration reveals orbitofrontal markers of interoceptive awareness. Front Hum Neurosci 17:108442.

  9. Pessoa L (2022) The Entangled Brain: Emotion, Cognition and the Making of Consciousness. MIT Press.


Síntese Final

A dopamina criou a primeira bolsa de valores: o desejo de prever o futuro.
Mas o futuro não se negocia — ele se constrói com energia, carbono e cooperação.

Desacoplar o mercado financeiro da especulação é devolver ao cérebro nacional a capacidade de sentir o real.
É restaurar a interocepção da economia:
onde o valor volta a nascer da vida, e não da promessa.




#eegmicrostates #neurogliainteractions #eegmicrostates #eegnirsapplications #physiologyandbehavior #neurophilosophy #translationalneuroscience #bienestarwellnessbemestar #neuropolitics #sentienceconsciousness #metacognitionmindsetpremeditation #culturalneuroscience #agingmaturityinnocence #affectivecomputing #languageprocessing #humanking #fruición #wellbeing #neurophilosophy #neurorights #neuropolitics #neuroeconomics #neuromarketing #translationalneuroscience #religare #physiologyandbehavior #skill-implicit-learning #semiotics #encodingofwords #metacognitionmindsetpremeditation #affectivecomputing #meaning #semioticsofaction #mineraçãodedados #soberanianational #mercenáriosdamonetização
Author image

Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States