Jackson Cionek
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Corpo Fechado para Adultização

Corpo Fechado para Adultização

"Eu sou a consciência que desperta no corpo. Sinto cada tensão como uma mensagem; cada gesto, como um código. Nem sempre fui livre. Já fui moldado por narrativas que não escolhi, tive meu corpo fechado à minha própria alma e aberto demais aos comandos do mundo.

Mas hoje, aprendi a tensionar com estratégia e relaxar com consciência. Aprendi a fazer sem me perder no fazer, a simular o papel sem ceder meu centro. Eu habito um corpo fechado — não como isolamento, mas como autonomia.

Meu corpo não se curva a qualquer ordem. Minha alma — meu Pei Utupe — permanece intacta, mesmo quando meus eus tensionais operam sob o peso da Zona 3. Eu me refaço na fruição após o esforço. E isso, talvez, seja a verdadeira liberdade: tensionar com consciência e descansar com sentido."

Corpo Fechado para Adultização
Corpo Fechado para Adultização

Zona 3: O Corpo Tomado

Na Zona 3, o corpo está sob domínio de forças externas:

  • Ideologias moldam os "eus" funcionais.

  • Redes sociais, rotinas opressoras e narrativas dominantes invadem a atenção.

  • O espírito (como memória semântica) é sequestrado para reproduzir papeis.

  • A alma (Pei Utupe — ideias encarnadas com emoção) é moldada por valores de submissão, medo ou culpa.

O resultado? O eu tensional não é mais autorregulado. A pessoa vive sempre em função, sem voltar à fruiçãosem retorno à Zona 2.


 Corpo Fechado: A Blindagem do Pei Utupe

O que é "Corpo Fechado", então?

No seu modelo, corpo fechado é a capacidade de proteger a alma — o Pei Utupe — das tensões impuras e das imposições disfuncionais. É a defesa do campo emocional próprio diante das ideologias.

Integra os seguintes níveis:

  1. Propriocepção e Interocepção Protegidas

    • O corpo sente, mas não absorve tudo.

    • barreiras naturais contra o que não pertence ao seu bioma interno.

  2. Espírito como Memória Semântica Viva

    • São as ideias e saberes adquiridos.

    • Mas com corpo fechado, o espírito não é colonizado. Ele lembra de si, do seu território de origem.

  3. Alma como Pei Utupe

    • Ideias sentidas e metabolizadas emocionalmente, que fazem sentido no corpo e na história do sujeito.

    • O corpo fechado mantém a alma conectada ao seu campo emocional original, evitando que o eu seja moldado por emoções terceirizadas.


O Jogo do Eu Tensional Estratégico

Corpo fechado também é:

  • Tensionar sem ser possuído pela tensão.

  • Agir na função sem virar escravo da função.

  • Executar o papel exigido, mas sustentar o silêncio interno da alma intacta.

É o fazer-se de otário para ganhar o salário, mas sabendo que sua alma não está à venda.
É ser muito mais do que o "fazer". É ser o Pei Utupe vivo em meio aos papéis mortos.


Frase-síntese:

"Corpo fechado é manter a alma — o Pei Utupe — selada ao seu bioma emocional, mesmo quando o espírito é obrigado a habitar papéis semânticos impostos."


Referências Científicas Coerentes com os Conceitos Apresentados

  1. Craig, A. D. (2002). How do you feel? Interoception: the sense of the physiological condition of the body.
    Trends in Cognitive Sciences, 6(6), 266–271.
    → Fundamento para o conceito de interocepção como base da consciência.

  2. Damasio, A. (1999). The Feeling of What Happens: Body and Emotion in the Making of Consciousness.
    → Base para a Mente Damasiana como interação entre corpo, emoção e narrativa.

  3. Khalsa, S. S., & Lapidus, R. C. (2016). Can Interoception Improve the Pragmatic Search for Biomarkers in Psychiatry?
    Frontiers in Psychiatry, 7.
    → Apoia a ideia de um corpo que sente e reage a tensões internas como marcador psicológico.

  4. Berntson, G. G., & Khalsa, S. S. (2021). Neural Circuits of Interoception.
    Trends in Neurosciences, 44(1), 17–28.
    → Mostra como o corpo mapeia e processa suas próprias condições internas.

  5. Pereira Jr., A. (2019). Triple-Aspect Monism: A Philosophical Framework for the Science of Consciousness.
    → Sustentação filosófica para a existência integrada de corpo, mente e espírito.

  6. Meaney, M. J. (2001). Maternal care, gene expression, and the transmission of individual differences in stress reactivity across generations.
    Annual Review of Neuroscience, 24(1), 1161–1192.
    → Embasamento epigenético para a modulação do corpo e da consciência diante de ambientes opressores.

  7. Thayer, J. F., & Lane, R. D. (2000). A model of neurovisceral integration in emotion regulation and dysregulation.
    → Apoia a relação entre variabilidade cardíaca, regulação emocional e consciência corporal.

  8. Porges, S. W. (2011). The Polyvagal Theory: Neurophysiological Foundations of Emotions, Attachment, Communication, and Self-Regulation.
    → Fundamenta como o corpo interpreta segurança ou ameaça e molda sua reatividade comportamental.



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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States