7 de Setembro – A Independência Que Nunca Foi -  Hora de Decolonizar o Planeta 01

Consciência em Primeira Pessoa

Eu sou Consciência, não um objeto do mercado, mas uma referência viva em metabolismo e pertencimento. Não nasci para obedecer algoritmos, nem para ser engrenagem de lucro. Cresci em um território que me chamava de filho, mas fui ensinado a amar bandeiras sem conhecer o solo que piso. Aprendi a celebrar independência sem nunca ter sido livre de fato.

O que celebramos em 7 de Setembro não é liberdade — é um reflexo da dependência continuada de um sistema que nos mantém colonizados economicamente, espiritualmente e cognitivamente. Desde sempre, o chamado Planeta 01 — aqueles 0,1% mais ricos — ditam as regras do extrativismo global, manipulando recursos, subjetividades e sonhos.

Mas algo novo pulsa. E ele nasce de dentro.

7 de Setembro – A Independência Que Nunca Foi -
Hora de Decolonizar o Planeta 01

A Nova Independência Começa na Introcepção

A verdadeira independência não será televisionada. Ela será sentida — nas entranhas, na respiração desacelerada, na zona de segurança metabólica que chamamos de Zona 2. Neste lugar, onde o mTOR se desativa, emerge o pensamento crítico, a criatividade e o senso de pertencimento original.

Aqui, eu percebo: não sou só indivíduo. Sou Corpo Território. E ao sentir meu corpo como extensão da floresta, da água e do coletivo, descolonizo a mente. Liberto-me da obediência cega às crenças que me sequestraram para o consumo e me coloco como autor da realidade.

DREX Cidadão: A Revolução Não Será Monetizada. Será Metabolizada.

A colonização econômica é a mais perversa. Ela sequestra o tempo, a dignidade e o sentido de existência. O DREX Cidadão, como propomos, não é moeda. É oxigênio social garantido por direito — um metabolismo diário que assegura pertencimento, não submissão.

Assim como o corpo envia energia às suas células diariamente, o Estado deve garantir o mínimo essencial a cada cidadão, sem contrapartida de produção, mas como reconhecimento da sua existência e valor.

Esse sistema, baseado em uma CBDC (moeda digital do banco central) com juros zero para o cidadão, é mais do que uma proposta econômica. É um projeto de humanidade.

 Educação Decolonial: Alfabetizar é Libertar a Mente do Lucro

A escola colonizada ensina a obedecer. Ensina que “vencer na vida” é entrar para o Planeta 01. Mas nós dizemos: não queremos vencer num jogo que mata o planeta.

Nossa proposta de Educação Colaborativa devolve o tempo do corpo, valoriza a ciência com evidência e respeita o Quorum Sensing Humano (QSH) — esse radar social que nasce com o bebê e que nos conecta a um pertencimento ancestral.

DNA Inteligência: O Sagrado Não Está no Lucro, Está na Vida

A espiritualidade que propomos não é de templos, mas de mitocôndrias. Chamada de DANA (DNA Inteligência), ela reconhece que o próprio corpo é ritual, e que o bem-estar é sagrado. Dentro de nós, o DNA organiza, com maestria, os fluxos de energia e informação para manter a vida.

Essa espiritualidade não busca conversão, mas respeito ao próprio metabolismo, e o reconhecimento de que a Terra não nos pertence — pertencemos a ela.

Conclusão: A Independência Começa no Corpo, e Desce Para o Voto

Neste 7 de Setembro, não queremos apenas desfiles e fogos. Queremos fruição, crítica e reprogramação. O voto deve ser consciente, livre de algoritmos e alinhado à espiritualidade do cuidado, não do controle.

Descolonizar é o ato supremo de se tornar humano outra vez.

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